Em matéria publicada hoje (26/10) no jornal O Globo
RIO - As pistas e a infraestrutura que permitem corridas no autódromo Nelson Piquet serão demolidas a partir da semana que vem, dentro do cronograma de obras para a construção do Parque Olímpico dos Jogos de 2016. O ronco dos motores será ouvido pela última vez em Jacarepaguá a partir de sábado, na rodada dupla do fim de semana da última etapa do campeonato estadual. Sem alternativa, o presidente da Federação de Automobilismo do Rio, Djalma Neves, antecipou na quinta-feira qual o destino das corridas:
— Em 2013, teremos que realizar corridas no autódromo de Santa Luzia (Grande Belo Horizonte). Mas por questões financeiras, teremos menos etapas (cinco rodadas duplas). E a prefeitura do Rio irá ajudar financeiramente com patrocínio. A federação terá que pagar passagens, hospedagem e caminhão para levar os carros num ano em que não teremos os campeonatos nacionais que geram receitas para subsidiar os estaduais, a base do automobilismo — disse Neves.
Caso pode parar na Justiça
O caso pode respingar nos prazos olímpicos. O advogado da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), Felippe Zeraik, cobra da União, do governo do estado e da prefeitura o cumprimento de um acordo de só fechar o Autódromo Nelson Piquet com o de Deodoro em funcionamento. Ele agora ameaça ir à Justiça assim que a primeira britadeira começar a destruir a pista.
— Não queremos prejudicar as Olimpíadas, mas há um acordo firmado há três anos que não é respeitado. Houve tempo de sobra para construir a pista nova. A gente até concorda em buscar um novo entendimento, mas pelo menos o contrato para as obras de Deodoro tem que estar assinado — disse o advogado da CBA.
O projeto de Deodoro virou novela. Em outubro de 2011, o projeto recebeu licença prévia do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Para as obras começarem, o Ministério do Esporte deveria apresentar estudos complementares ao Inea, o que ainda não ocorreu. O impasse, porém, não afeta os prazos para a remoção e o reassentamento da favela Vila Autódromo, até o início de 2014.
Nos preparativos olímpicos, um acordo transferiu da prefeitura para a União a responsabilidade de construir o novo autódromo. Nos bastidores do Ministério do Esporte, comenta-se que a queda do ex-ministro Orlando Silva contribuiu para o atraso, já que todos os projetos da pasta foram revistos. A União, que inicialmente licitaria as obras, decidiu repassar os recursos para o estado gerenciá-las. Mas para isso faltam os estudos, ainda em elaboração.
O secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, prometeu que a licitação sai em dezembro e pede paciência:
— Não foi o ministério que decidiu escolher o Autódromo de Jacarepaguá para virar área olímpica, mas apresentamos uma solução. Quem reclama que ficará 2013 sem correr no Rio passou anos competindo numa pista que não tinha mais a infraestrutura adequada.
Fonte: O Globo
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