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30 de ago. de 2010

Faltam cadeirinhas para a lei que entra em vigor quarta-feira. Fiscalização começará a ser feita daqui a dois dias.

Equipamento é exigência para transportar crianças em carros.

Rio - A partir de quarta-feira, motoristas serão obrigados a transportar crianças menores de 7 anos em cadeiras especiais instaladas no banco de trás dos veículos. Mas quem está procurando o equipamento no mercado encontra dificuldades. Ontem, O DIA visitou cinco lojas. Destas, quatro reclamaram da demora no recebimento dos assentos, entre elas a Tico Ticabum, na Tijuca, a Ação Childrem e a Bebê X, em Vila Isabel.

A funcionária Andresa Ramos, da Ação Children, reclama que a loja já fez pedido há 2 meses e até agora não recebeu as encomendas. “Várias pessoas vêm aqui todos os dias procurar as cadeirinhas. Mas o fabricante não entrega e estamos ficando no prejuízo”, afirmou.
Pela nova lei, quem for flagrado conduzindo crianças sem assento elevatório, cadeirinha ou bebê-conforto, conforme a faixa-etária, será multado, perderá pontos na carteira e ainda terá o automóvel retido até a regularização. A medida deveria ter entrado em vigor em junho, mas a falta do equipamento no mercado na época fez o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) adiar o começo da ação. Alguns fabricantes e importadores das cadeirinhas infantis já haviam admitido que não teriam condições de abastecer a demanda atual. 

Segundo a resolução 277 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) , publicada em 2008, crianças com até 7 anos e meio devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro utilizando o dispositivo de retenção, que varia de acordo com a idade. No caso de motocicletas, só poderão ser transportadas obrigatoriamente crianças a partir de sete anos, com todos os cuidados recomendados a uma pessoa adulta.

Se por acaso o veículo possuir somente banco dianteiro, será permitido o transporte de crianças abaixo da idade estipulada. Porém, as regras são as mesmas aplicadas nas outras situações, apesar de grande parte dos carros possuir airbags. 

Cada estado será responsável pela fiscalização do cumprimento da nova regra. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, a Guarda Municipal promete agir com rigor, principalmente nas proximidades de escolas e cursos de idiomas.

Pais concordam com a lei, mas discordam em punição

Entre os pais, opiniões divergentes. O gerente operacional Ricardo Barbosa, pai de uma menina de 1 ano, acha válida a lei, mas reclama da penalidade para quem não cumpri-la. “Dessa forma que estão fazendo, o motorista já anda acuado”, ressalta. Ele ainda alerta para o perigo no caso de abordagem por ladrões. “Se você sofrer um assalto, não vai ter tempo de tirar seu filho da cadeirinha”, completa.

A professora Tatiana de Oliveira foi comprar um assento para a filha de 6 anos e não encontrou. Ela se diz totalmente a favor da nova lei. “O governo deu bastante tempo para todo mundo comprar as cadeirinhas. Agora não adianta reclamar”, argumenta. 

O equipamento para as crianças de 18 kg a 36 kg, que normalmente são utilizados por menores de 4 a 7 anos, custa R$ 250, em média. Já o modelo utilizado por recém-nascidos custa aproximadamente R$ 470. Vale lembrar que os preços variam de acordo com a marca escolhida.
Fonte: O Dia

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