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12 de ago. de 2011

Ferraris apreendidas com a mesma placa têm documentos adulterados

Segundo a receita, ano de fabricação dos veículos foi forjado.
Duas Testarossa foram apreendidas em Belo Horizonte.

As duas ferraris Testarossa apreendidas em Belo Horizonte com placas iguais tiveram o ano de fabricação adulterado nos documentos, segundo a Receita Federal. De acordo com os certificados, os veículos seriam de 1973. Porém, a receita informou que o modelo das ferraris começou a ser fabricado em 1984.

Ainda segundo o órgão, um dos carros seria de 1984 e o outro de 1988. Os veículos também teriam sido contrabandeados e entrado no Brasil de forma ilegal. A Receita explicou que existem duas formas de importar um carro para o país. O veículo deve ser novo ou com mais de 30 anos para os colecionadores.

Sendo fabricados em 1973, os carros se enquadrariam na categoria de colecionadores. Além de ter a mesma placa, os dois veículos são visualmente idênticos, a não ser por um adesivo colado na lataria, as rodas e a cor do estofado. Uma delas foi apreendida nesta quarta-feira (10). A outra foi recolhida pela Receita em 28 de julho.


A primeira ferrari foi encontrada em uma oficina mecânica na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Os fiscais da receita localizaram o carro depois de uma denuncia anônima.

Segundo a Receita, o empresário do ramo de veículos, com quem foi encontrada a segunda ferrari, admite ser dono de apenas uma delas. Nos dois documentos o empresário seria o proprietário. Para a Receita Federal é estranho que os carros que entraram de forma irregular no país tenham sido emplacados. O Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) diz que aguarda informações da receita para fazer a investigação.

Se os donos não apresentarem a documentação legal dos carros, eles podem ir a leilão, de acordo com a receita. A pena para quem faz clonagem de veículos varia de três a seis anos de prisão.
De acordo com a Receita Federal, o órgão tem intensificado as investigações e fiscalizações para evitar a entrada irregular de veículos estrangeiros no país. Em março deste ano, foi apreendido um helicóptero Robinson, que teria sido adquirido nos Estados Unidos. A aeronave sem documentação fiscal foi encontrada em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Fonte: G1

 

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