A data não foi anunciada oficialmente, mas não resta muito tempo até que o Autódromo Internacional Nelson Piquet, no Rio de Janeiro (RJ), seja desativado para as obras que vão transformar a área numa das sedes dos Jogos Olímpicos de 2016. O automobilismo terá um novo espaço na cidade, mas a fase de transição tem exigido grande esforço por parte dos promotores das quatro principais categorias de esporte a motor do Brasil.
Como os investimentos em infraestrutura foram naturalmente reduzidos, agora é preciso cuidar para que algumas necessidades básicas para a realização de eventos, como energia elétrica e abastecimento de água, sejam atendidas. “É diferente dos outros circuitos porque, em função das condições especiais, isso fica sob a nossa responsabilidade, o que traz um desafio extra”, afirma Marcel Vieira, Gerente de Produção do Itaipava GT Brasil.
A categoria será a última entre os principais campeonatos do automobilismo brasileiro a correr no Rio de Janeiro em 2010. “É como uma casa que você aluga e precisa deixar como quer. No caso da pista, com zebras pintadas, estruturas montadas, grama aparada”, compara Marcel Vieira. Mas o esforço tem sido recompensado por arquibancadas cheias: no ano passado, o Rio de Janeiro trouxe o maior público do Itaipava GT Brasil.
Alguns dos pilotos da categoria tiveram a oportunidade de passar pelo circuito no último fim de semana, com uma etapa da Stock Car, e pelo que relataram ainda há totais condições de se organizar corridas no Rio de Janeiro. “Para nós, não muda muito. Para os promotores pode até fazer diferença, mas para nós é o mesmo que encontramos em outras pistas”, comenta Ricardo Maurício, parceiro de Bruno Garfinkel.
“Falta uma coisinha ou outra, mas nada preocupante, porque antes das corridas os promotores sempre dão um ‘tapa’ na pista”, acrescenta. “A estrutura que utilizamos, de box e de pista, é boa. Claro que dá para sentir em alguns detalhes que o autódromo não está tão cuidado quanto já foi, mas no geral é uma pista que continua muito segura”, acrescenta Allam Khodair, que corre em parceria com Marcelo Hahn.
A etapa do Rio de Janeiro será a quarta da temporada do Itaipava GT Brasil, com as corridas de número sete e oito. No ano passado, foram duas vitórias da Ferrari, uma da dupla Claudio Ricci e Rafael Derani e a outra de Chico Longo e Daniel Serra. “Acho que esta etapa será melhor para o Lamborghini, porque o nosso carro é bom de freada e contorno, embora perca um pouco de reta”, conclui Ricardo Maurício.
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