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19 de set. de 2010

A atenção aos freios não custa muito e envolve sua segurança. Conheça bem o que faz seu carro parar

Rio - Você sabia que um carro com a manutenção em dia percorre, em média, 30 metros até conseguir parar totalmente quando são acionados os freios a 80 km/h? E que uma pequena falha ou componente desgastado pode aumentar a distância de frenagem em 10 metros?



Pois é, se você ainda continua achando pouca a diferença, basta lembrar que um Fiat Uno Mille tem 3,69 metros de comprimento e que este acréscimo na distância de frenagem representa a diferença entre parar sem bater e destruir quase três veículos deste mesmo modelo parados à frente. 
Por isso, Automania reuniu dicas de especialistas para mostrar o que pode ser feito para a correta conservação dos freios.
O sistema é composto pelo cilindro mestre, servo-freio (hidrovácuo), pastilhas, discos, pinças, lonas, tambores, cilindros de roda, sapatas, mangueiras e dutos.
Os discos e pastilhas ficam na parte dianteira (em modelos mais modernos também estão nas rodas traseiras) e são responsáveis por 70 a 80% da eficiência de frenagem. Já os tambores, geralmente, ficam nas rodas de trás.
Quando o motorista aciona o pedal do freio, a força é multiplicada por efeito de alavanca, aplicada ao pistão do cilindro mestre, e transmitida pelo fluido até os pistões dos cilindros de roda, onde é novamente multiplicada, pois o diâmetro destes é superior ao diâmetro do cilindro mestre.
Prazos e regimes de uso
De acordo com especialistas da AC Delco, discos, pastilhas, fluidos e tambores devem ser verificados a cada 5 mil quilômetros. Mas, o momento da troca depende das condições de uso e do piso por onde o carro trafega com maior frequência.
A primeira dica é bem simples. Verifique o nível e o estado do fluido de freio a cada 15 dias. Vazamentos e absorção de umidade comprometem a eficiência. O fluido deve ser trocado a cada 10 mil quilômetros ou anualmente e sua especificação (DOT 3, 4, 5 ou 5.1, referente ao ponto de ebulição) deve ser a determinada pelo manual do proprietário. Mesmo sem vazamentos, o fluido vai baixando gradualmente conforme o desgaste das peças.
Quanto às pastilhas, não existe prazo fixo, mas a durabilidade média é de 25 a 35 mil quilômetros. A espessura mínima é de 2 mm.
Já os discos, normalmente, trazem uma gravação que mostra a espessura mínima de trabalho (limite de segurança). A Bosch recomenda evitar frenagens bruscas desnecessárias, principalmente nos 500 quilômetros após a troca.
As lonas do tambor devem ser trocadas, em média, a cada 40 mil quilômetros, mas se o carro roda por estradas de barro e com muita poeira ou locais frequentemente alagados, a quilometragem cai pela metade.
Fonte: O Dia

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