O presidente da Faerj, Djalma Neves, admitiu que foi um erro permitir a construção de três complexos olímpicos na área do circuito de Jacarepaguá, afirmando que não tem garantias para a construção do autódromo de Deodoro
O automobilismo no Rio de Janeiro está seriamente ameaçado com a proximidade dos Jogos Olímpicos de 2016. O presidente da Federação de Automobilismo do Estado do Rio de Janeiro (Faerj), Djalma Neves, admitiu em entrevista ao portal UOL que não existe um plano B caso as autoridades não cumpram o acordo que determina a construção de um autódromo em Deodoro, Zona Oeste da cidade, para a desativação do circuito de Jacarepaguá. Neves falou ainda que permitir a construção de três complexos olímpicos na área do autódromo carioca foi um erro.
“A nossa única alternativa é confiar na Justiça”, declarou Djalma, que representa a Confederação Brasileira de Automobilismo nas negociações com Prefeitura do Rio e Ministério dos Esportes. “Foi um erro cometido lá atrás”, reconheceu o presidente da Faerj, referindo-se ao Parque Aquático Maria Lenk, à Arena Multiuso e ao Velódromo. “As intervenções foram mal planejadas. Hoje o Maria Lenk não recebe nem o Troféu Maria Lenk. Mas não há como voltar no tempo.”
Djalma disse ainda que o circuito de Deodoro levaria um ano para ficar pronto, mesmo sem toda a infraestrutura prevista. Contudo, o projeto está longe de sair do papel, já que depende do estudo de viabilidade da Fundação Getúlio Vargas, que envolvem questões técnicas, ambientais e de sustentabilidade.
“Acredito que em um ano seja possível construí-lo, mesmo que nem toda a infraestrutura do entorno fique pronta. Menos que isso, impossível. Há um acordo judicial que tem de ser cumprido. Tenho acompanhado o estudo da FGV e, se tudo correr bem, vamos chegar a uma boa solução”, frisou Djalma.
Em setembro do ano passado, o secretário especial Copa 2014 e Rio 2016, Rui Cezar, confirmou à revista Warm Up que o orçamento estimado para a construção de Deodoro seria em torno de R$ 100 milhões, sendo R$ 54 milhões da Prefeitura. O arquiteto responsável pelo estudo inicial sobre o autódromo, Artur Katchborian, explicou ainda que a verba inicial só daria para o circuito em si. Para que todo o complexo ficasse pronto, seria preciso um investimento R$ 300 milhões, e a obra só ficaria pronta em 24 meses.
Fonte: Grande Prêmio
14 de mai. de 2011
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