Piloto fez a melhor volta da prova, mas quebrou no final
Ele foi o pole position do domingo
A alegria de Danilo Dirani ao receber o troféu de pole, antes da etapa do Rio de Janeiro, contrastou com a imagem ao final da corrida. Na largada, quebrou o câmbio e Dirani conseguiu levar seu caminhão Ford até o box. Rapidamente os mecânicos trocaram o câmbio em 15 minutos. Ele voltou a prova 9 voltas atrás. E logo fez a melhor volta da prova. Antes de terminar a corrida, novo problema. Desta vez na eletrônica. “Fica um sentimento de pena. Porque você pode ver que desde os treinos a gente estava entre os mais rápidos, então íamos brigar para vencer a corrida sem dúvida nenhuma. Depois ainda fiz a volta mais rápida quando voltei para corrida, mesmo assim o ritmo de corrida era mais rápido que o de todo mundo no meio da corrida. Então o sentimento é bom de saber que a gente está com um equipamento competitivo, mas é uma pena não ter terminado, porque poderia ter vencido” lamentou o piloto que fez dois pontos na prova. Um pela pole com 1:30.763 e outro ponto pela melhor volta com 1:33.374
A Ford marcou pole e melhor volta depois de 3 anos. A última dobradinha nestes itens foi na 9ª etapa de 2007, em Tarumã com Leandro Totti. Por isso, o chefe da equipe Djalma Fogaça tinha o mesmo pensamento. “É um sentimento de tristeza. Mas a gente tem que saber que essa é a nossa profissão. Esse é o nosso trabalho e ele proporciona alegrias como a da pole position fantástica, de um piloto fantástico e um caminhão muito acertado que resultou numa pole impressionante. Uma das mais impressionantes que já vi. Então é uma satisfação você participar de tudo isso, mas no outro dia acontece tudo ao contrário. A gente tem que ser bom entendedor de que isso faz parte do nosso trabalho. A gente sabe que tem muito pela frente e o futuro reserva para gente alegrias como a de ontem” explicou Fogaça.
Mesmo não terminando a prova, Dirani só perdeu uma posição na classificação. Com 14 pontos, caiu para a 6ª posição. Mas os 5 primeiros pilotos abriram uma boa vantagem de pontos. O paulista mantém o foco da temporada. “Acho que o importante é fazer isso que a gente está fazendo. E ter um bom desempenho. Isso antes de tudo, porque daí os resultados surgem. Tivemos algumas infelicidades com o câmbio e a eletrônica, então isso tem que ser resolvido. Nosso equipamento já é competitivo, já mostramos isso, agora falta ter um pouquinho mais de sorte e trabalhar mais nesses problemas que a gente teve, na eletrônica e no câmbio. Eu acho que daí vai engrenar. Depois o campeonato vem automaticamente com os resultados”. Djalma Fogaça também acredita numa boa temporada. “Eu acho que vai solucionar. Também tem um fator novo de ser a primeira largada dele com o sistema parecido com o que ele largava no caminhão do ano passado. O nosso caminhão de repente tem um sistema que não funciona e que foi novo para gente e para ele também. Agora com o trabalho de entender melhor o caminhão, o que é uma largada com esse tipo de câmbio, as coisas caminharão para um resultado satisfatório. Nós temos outros problemas hoje, além desse do câmbio, que me preocupam mais. A eletrônica, por exemplo. Se não fosse o problema do câmbio, o caminhão também não iria ganhar a corrida. Ia estar em primeiro e iria parar por conta de uma eletrônica que do nada parou o motor”. A próxima etapa será em Caruaru no dia 16 de maio.
Fonte: Divulgação
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